sexta-feira, 30 de maio de 2014

O QUE SÃO ABALOS SÍSMICOS?

A maioria dos abalos sísmicos é de origem natural da Terra. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera (zona do manto externo, menos rígida que a litosfera) podendo colidir, afastar-se ou deslizar-se uma pela outra. Através dessas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de tensão. Posteriormente as rochas começam a se romper e liberam uma energia acumulada durante o processo de deslocamento. A energia então é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.


O alcance e o impacto dos abalos sísmicos dependem da energia que liberam; seu ponto de origem está geralmente localizado em uma profundidade não superior a 30 km, sendo denominado foco. O epicentro é o ponto da superfície terrestre localizado verticalmente acima do foco; as ondas de choque deslocam-se para o exterior do epicentro com velocidades distintas em diferentes camadas da crosta terrestre.
Existem diversos tipos de ondas elásticas que são liberadas quando ocorre um abalo sísmico. Os tipos mais importantes são:

· Ondas P (ou primárias) - movimentam as partículas do solo comprimindo-as e dilatando-as. A direção do movimento das partículas é paralela à direção de propagação da onda;

· Ondas S (ou secundárias) - movimentam as partículas do solo perpendicularmente à direção da propagação da onda.

As ondas P propagam-se pela crosta terrestre com velocidade típica de 6 a 8 km/s em rochas consolidadas; a velocidade das ondas S é tipicamente 0% a 70% da velocidade da onda P no material. 

Medindo a magnitude de um Abalo Sísmico

Os abalos sísmicos são classificados de acordo com a energia mecânica, ou onda de choque, que liberam. Os sismógrafos são instrumentos utilizados para registrar a hora, a duração e a amplitude de vibrações dentro da Terra e do solo.


Eles são formados por um corpo pesado pendente a uma mola, que é presa a um braço de um suporte preso num leito de rocha. Se a crosta terrestre é abalada por um terremoto, o cilindro se move e o pêndulo, pela inércia, se mantém imóvel e registra em um papel fotográfico as vibrações do solo.
Os terremotos são classificados principalmente pela escala de Richter, fórmula matemática que determina a largura das ondas.
Há também a escala Mercalli, menos usada, com valores que vão de zero a 12 pontos. Menos precisa, a escala classifica os terremotos de acordo com o seu efeito sobre construções e estruturas.



Fontes:




quarta-feira, 28 de maio de 2014

CURSO DE FORMAÇÃO - PRÁTICAS DE LABORATÓRIO

Coordenado pela professora Socorro Lopes, o curso ocorrido na Escola estadual Regina Coeli, nos dias 23 e 24 de maio, foi ministrado pela professora de Biologia Ivete Gutierrez (do colégio Pedro Amazonas Pedroso) e pelos professores Sérgio Bezerra e Miguel Nivaldo (Coordenadores do Laboratório Multidisciplinar de Ciências da escola Maria Araújo de Figueiredo). 


O curso teve como objetivo o desenvolvimento de práticas no laboratório de ciências a partir das metodologias de Atividades Demonstrativas, Método da Redescoberta e Metodologia de Projetos, para serem aplicadas às aulas práticas de ciências.
Foram abordados diferentes tópicos das disciplinas envolvidas e participaram do curso professores das disciplinas Biologia, Física, Química e Matemática, assim como os alunos membros do Comitê Científico da escola Regina Coeli.



Este curso foi a segunda atividade realizada envolvendo os professores das escolas Maria Araújo de Figueiredo e Regina Coeli, o que fez surgir a ideia da construção de um evento em comum, inclusive com a participação de outras escolas, para a divulgação dos trabalhos desenvolvidos em seus laboratórios de ciências.
O sentimento que fica deste curso é que este foi um final de semana para aprofundar nossos conhecimentos e estreitar nossas relações para a melhoria de nossas práticas profissionais!



segunda-feira, 26 de maio de 2014

ONDE SERÁ CONSTRUÍDO O MAIOR TELESCÓPIO DO MUNDO?

A resposta para a pergunta acima já tem resposta. O maior e mais potente telescópio do mundo será construído a três mil metros de atitude, no deserto do Atacama (Chile).
Em 2020, Cerro Armazones, uma localidade no árido deserto chileno, vai abrigar o maior telescópio ótico do mundo, o Extremely Large Telescope (ELT).
O ambicioso projeto do Observatório Europeu do Sul (ESO), organização astronômica formada por 14 países, inclui um espelho de 40 metros de diâmetro, maior que o de qualquer outro telescópio em operação ou mesmo em planejamento. O supertelescópio será capaz de coletar luz dos objetos mais apagados e distantes do universo.
O espelho é a parte do telescópio que capta a luz do céu e a reflete em forma de imagem. Quanto maior for essa peça, maior a sensibilidade do equipamento, ou seja, melhor ele visualiza os objetos no céu, mesmo os menos brilhantes e os mais distantes.
No caso do ELT, ele será composto por cerca de 800 outros espelhos menores em forma de hexágono. Juntos, formarão uma só peça capaz de coletar 15 vezes mais luz que o telescópio Hubble, que tem a vantagem de estar no espaço.


Além da tecnologia de ponta, o telescópio conta com as condições favoráveis de Cerro Armazones: um ambiente alto e próximo do céu, há três mil metros de altitude; seco, onde quase não há umidade ou nuvens que poderiam interferir na visibilidade; e sem poluição luminosa – a cidade mais próxima, Antofagasta, fica a 130 km de distância.
A expectativa é que, com tamanha sensibilidade e a localização vantajosa, o ELT consiga ver as regiões mais distantes do universo. O supertelescópio deverá captar a luz das primeiras galáxias, ajudando a contar a história da formação de tudo o que conhecemos.
“Essa é a beleza da astronomia, quanto mais distante olhamos, mais nos aproximamos do passado, por causa do tempo que a luz demora para chegar aos nossos olhos”, comenta o diretor científico do ESO no Chile, Michael West.
O ELT também deverá desempenhar papel importante na validação da teoria do universo em expansão acelerada, tema que ganhou o Nobel de Física de 2011. Essa ideia foi verificada pela medição do espectro da luz de galáxias que parecem se afastar da Terra.
Orçado em um bilhão de dólares, o ELT começa a ser construído este ano (2014), com obras de infraestrutura (estrada que leva ao local de instalação do ELT e nivelamento do terreno para sua construção). A organização conta com os recursos brasileiros para a construção do supertelescópio. 


quinta-feira, 15 de maio de 2014

CONSTRUÇÃO DE UM TERMÔMETRO E A CRIAÇÃO DE UMA ESCALA TERMOMÉTRICA

No dia 15 de maio os alunos das turmas 2001 e 2002 (2° ano do Ensino Médio) da manhã desenvolveram uma atividade no LMC que teve como objetivos montar um termômetro com materiais alternativos, criar uma escala termométrica e determinar a fórmula de conversão desta escala recém-criada para a escala Celsius.













Foram utilizados os seguintes materiais:
ü Tubo de ensaio;
ü Rolha de borracha (para o tubo) com furo;
ü Tubo de vidro (que encaixe na rolha);
ü Água com corante;
ü Pipeta Pasteur.
ü Caneta para marcar CD/DVD.
ü Termômetro químico.
ü Dois béqueres.

 

          








             

             A atividade começou por encher 2/3 do tubo de ensaio com a água com corante. Em seguida os alunos encaixaram a rolha, com o tubo de vidro, na boca do tubo de ensaio. Usando a pipeta, foi possível fazer com que a água no interior do tubo de vidro ficasse cerca de 2 cm acima da boca do tubo de ensaio. Estava então montado o nosso termômetro.










            Com o aparelho de medida já montado, cada equipe criou uma escala termométrica arbitrária e em seguida foi feito a medida da temperatura de duas massas de água com o termômetro recém-criado e o termômetro químico.
            Com a caneta para CD/DVD, foi marcado o nível da coluna de água no termômetro recém-criado e anotado os valores equivalentes no termômetro químico. Com esses valores foi possível encontrar a fórmula de conversão entre as escalas.


       









   No final da atividade prática foi solicitado que os alunos pesquisassem em livros e na internet e respondessem as seguintes questões:
ü Se fosse colocada menos água no tubo de ensaio, o que aconteceria com o termômetro?
ü O que aconteceria se o tubo de vidro fosse mais fino?
ü Quais as temperaturas máxima e mínima (na nossa escala) que nosso termômetro poderia medir? Por quê?
ü O que poderíamos fazer para que nosso termômetro fosse capaz de medir temperaturas abaixo de zero.