quarta-feira, 20 de novembro de 2013

15 ANOS DA ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL

O dia 20 de novembro de 1998, é uma data que entrou para a história. Neste dia a Agência Espacial Russa lançou o módulo pressurizado chamado Zarya (em russo “nascer do sol”) em órbita. Zarya foi a primeira parte da Estação Espacial Internacional.

Em 4 de dezembro de 1998, o ônibus espacial Endeavour da Agência Espacial Norte-americana NASA lançou ao espaço a Unity, a primeira parte do complexo dos EUA , durante a missão STS -88 .



Estes dois módulos espaciais, que foram construídos em países completamente diferentes iam ser unidos no espaço. Esta união fez com que a estação espacial fosse verdadeiramente internacional.

Desde a acoplagem entre Zarya e Unity, a Estação Espacial Internacional cresceu com adições de cada um dos parceiros internacionais, localizados na América do Norte, Europa e Ásia, tornando-se a maior e mais complexa nave espacial já construída até o momento.

A estação espacial, agora quatro vezes maior do que a estação russa Mir e cinco vezes maior do que a estação norte-americana Skylab, é fruto da colaboração entre a NASA, a Agência espacial Russa, a Agência Espacial Europeia, a Agência de Exploração Aeroespacial Japonesa e a Agência Espacial Canadense, representando um total de 15 países.

O Brasil na Estação Espacial Internacional

No dia 18 de outubro de 2005 a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial Russa (Roscosmos) assinaram um acordo que possibilitou a realização da primeira missão espacial tripulada brasileira, batizada como "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont.



A tripulação composta pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes, Jeffrey Williams, astronauta estadunidense e o russo Pavel Vinogradov, comandante da missão, decolou no dia 29 de março de 2006 no Centro de Lançamento de Baikonur, no Cazaquiatão. Eles seguiram, na nave Soyuz TMA-8, para a Estação Espacial Internacional, levando 15 quilos de carga da Agência Espacial Brasileira, incluindo oito experimentos científicos criados por universidades e centros de pesquisas brasileiros. A missão, realizada com sucesso, teve duração de 10 dias, sendo dois dias a bordo da Soyuz e oito na ISS.

Tour pela Estação Espacial
Click nos links a seguir e faça um tour pela Estação Espacial Internacional com o astronauta brasileiro Marcos Pontes.


Fonte: http://www.nasa.gov/ e http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcos_pontes

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A ODISSÉIA DA SONDA ESPACIAL VOYAGER


“A sonda Voyager 1 da NASA é oficialmente o primeiro objeto feito pelo homem a se aventurar no espaço interestelar”

Assim começa a matéria veiculada no site da agência espacial americana (NASA) no dia 12 de setembro de 2013, no qual comunica ao mundo um evento que certamente será lembrado por muitas gerações. Trata-se não apenas da coroação de um feito realizado por um grupo de cientistas de certa nacionalidade, mas de algo que expressa a grandeza da aventura do conhecimento científico e contraditoriamente mostra o quão pequenos somos todos nós.
Lançada em 1977 com o objetivo de explorar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, a Voyager 1,  em conjunto com a sonda Voyager 2, faz parte do programa Voyager.
Desde seu lançamento, a sonda já percorreu impressionantes 19 bilhões de quilômetros, deixando para trás a heliosfera (região que apresenta uma enorme massa de partículas solares que envolvem os planetas e os protege da radiação galáctica) e adentrando no espaço interestelar.
As duas naves continuam emitindo dados regulares, ainda que com uma frequência bem menor que durante as primeiras décadas da missão. Em 25 de agosto do ano passado, a Voyager 1 deu um indício de que não estava mais transitando na heliosfera. Dados emitidos pela nave indicavam uma queda brusca das partículas carregadas de energia que são produzidas dentro desta região.
Espera-se que em breve a NASA comunique oficialmente que a Voyger 2 também se encontra transitando no espaço interestelar e que até 2025, ano previsto para o desligamento definitivo dos aparelhos das sondas, muitas informações ainda cheguem ao nosso planeta.



Discos da missão Voyager

As duas sondas da missão Voyager carregam consigo uma mensagem, semelhante às existentes nas sondas Pioneer 10 e Pioneer 11, para uma possível civilização que a venha resgatar. Trata-se de uma mensagem gravada em um disco de bronze e folheado a ouro que contém diversas informações sobre o nosso planeta, dentre as quais sua localização.

terça-feira, 23 de abril de 2013

A BIOLOGIA EVOLUTIVA E OS CLADOGRAMAS



No estudo da Biologia, mais especificamente quando se trata da Evolução, é comum vermos os livros didáticos, revistas de divulgação científica e sites, usando figuras e diagramas para sintetizar conceitos relacionados a essa teoria.
Muito usados pela sistemática filogenética (parte da Biologia que classifica hierarquicamente as espécies em grupos ou táxons baseada puramente em suas relações evolutivas), os Cladogramas mostram as relações entre táxons terminais formados por grupos que incluem as espécies derivadas de uma única espécie ancestral (grupo monofiléticos).

INTERPRETANDO UM CLADOGRAMA
Vamos agora a interpretação de um cladograma. Para isso tomemos como base o cladograma abaixo:
 

 A base do cladograma representa um ancestral comum compartilhado por todos os seres representados na figura e os ramos ou clados, os descendentes. Em alguns casos podemos inserir ao lado do cladograma uma escala de tempo possibilitando a visualização do período em que o grupo surgiu. Desta forma, podemos deduzir que organismos atuais não sãoancestrais de outros organismos atuais.

Nos cladogramas, cada dicotomia ou politomia (bifurcações) nos dizem que em um dado momento do passado, foi originada duas ou mais espécies a partir de uma linhagem ancestral que sofreu processos de especiação. Desta maneira, cada dicotomia representa um ancestral comum compartilhado por uma ou mais linhagens.

CLADOGRAMAS E ERROS CONCEITUAIS
Muitos questionam a validade da Evolução e um dos argumentos comumente usado para questionar tal teoria é o seguinte: Se o homem veio do macaco, por que ainda hoje existem macacos?
Segundo a teoria da Evolução, o que existe é uma ancestralidade comum entre os primatas modernos, e como já foi dito acima sobre os cladogramas, organismos atuais não são ancestrais de outros organismos atuais.


É importante perceber que um cladograma representa uma classificados de acordo com os ancestrais e as características comuns que os seres compartilham e  não representa uma escala (hierárquica) do "menos evoluído para o mais evoluído".

Por: Sérgio Bezerra

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A IMPORTÂNCIA DO SOL EM NOSSAS VIDAS


O nascer do Sol é um dos mais belos espetáculos da natureza. Nas grandes cidades, infelizmente, ele passa despercebido, não somente devido à correria do dia a dia, mas também devido ao fato de que os altos prédios e a poluição acabam ocultando-o.
Quem sai cedo de casa eventualmente tem a chance de ver esse fenômeno. Talvez muitos de nós já tenhamos observado a rápida transição que ocorre no amanhecer. Parece que, em um instante, tudo está escuro e, minutos depois, o Sol domina o ambiente.
A grande influência do Sol sobre nós fez com que ele fosse considerado uma divindade em muitas culturas. A sua luz e o seu calor são essenciais para a manutenção da vida na Terra.
            Praticamente todas as formas de energia usadas na nossa sociedade são oriundas do Sol. Por exemplo, a energia que extraímos dos alimentos foi quimicamente acumulada durante o processo de fotossíntese, por meio do qual as plantas usam a energia da luz solar para converter gás carbônico, água e minerais em compostos orgânicos e oxigênio gasoso.
            Ao ingerir um alimento, nosso organismo quebra as ligações químicas dessas moléculas e obtém energia, que é armazenada em outras moléculas, como a adenosina trifosfato (ATP).

            Quando nos dirigimos para o trabalho, seja por meio de automóveis, ônibus ou metrô, também utilizamos, de certa forma, a energia do Sol. Os biocombustíveis, gerados principalmente a partir da cana–de-açúcar (caso do etanol) e de óleos vegetais (caso do biodiesel), são exemplos disso.
            Na produção de combustíveis fósseis, derivados do petróleo, também ocorre uma transformação da energia solar. Admite-se que a origem do petróleo esteja relacionada à decomposição dos seres que formam o plâncton e de outras matérias orgânicas – restos de vegetais, algas e animais marinhos –, em um processo que demora centenas de milhões de anos. Quando queimamos esses combustíveis, liberamos a energia química que foi acumulada na matéria orgânica durante esse tempo.
A energia hidrelétrica, que representa grande parte da matriz energética do Brasil, também depende da energia solar. No momento em que a água desce pela represa da usina hidrelétrica, fazendo com que as turbinas girem e produzam eletricidade, há o processo de transformação da energia de movimento (energia cinética) da água em energia elétrica. Para que a represa continue a ter água, é necessário que haja chuvas e estas só acontecem por causa da evaporação da água provocada pelo Sol.
            Portanto, uma manhã ensolarada não é apenas prenúncio de um dia bonito. Ela deve servir também para nos lembrar da importância do Sol em nossas vidas.





Escrito por: Adilson de Oliveira
Modificado de: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/fisica-no-cotidiano

sexta-feira, 19 de abril de 2013

“MEDINDO CAPACIDADE E VOLUMES”



Muitas vezes a ciência (química, física, biologia e matemática) é vista apenas na teoria. Então, perguntamos: “como aprender ciência sem a experimentação?” em resposta a essa indagação, temos nossa aula prática de matemática co o tema: “MEDIDINDO CAPACIDADE E VOLUMES”. Veja as fotos e tire suas conclusões se vale a pena ou não praticar ciência.
Texto: Welington Soares, professor de matemática.
Turmas: 801 e 802; turno: Manhã.

terça-feira, 16 de abril de 2013

ESTUDANDO OS MOVIMENTOS


  Praticamente para qualquer lugar que se olhe é possível observar coisas em movimento: pássaros voando; pessoas andando; folhas das árvores balançando ao vento; etc. Se observarmos com um pouco mais de cuidado é possível perceber que alguns objetos se movimentam obedecendo a certos padrões. A Cinemática é a parte da física que se preocupa em estabelecer e estudar esses padrões de movimento, dentre os quais podemos destacar o Movimento Uniforme (MU) e o Movimento Uniformemente variado (MUV).



Quando um objeto se desloca com velocidade constante (um carro que se mantém a 60 km/h em uma rodovia, p. ex.), diz-se que ele está em um MU. Caso sua trajetória seja uma reta, particularmente podemos dizer que temos um objeto em um movimento retilíneo uniforme (MRU).



Caso exista variação em sua velocidade (paro o caso do motorista de um carro acionar o pedal do freio ou pisar com mais força no pedal do acelerador, p. ex.) e essa variação de velocidade for sempre igual em intervalos de tempo iguais, então dizemos que o referido objeto está em um MUV, ou seja, que tem aceleração constante e diferente de zero.
Baseados nesses conceitos, no dia 10/04/13, os professores Sérgio Bezerra e Tereza Salim desenvolveram com os alunos da turma 801 da tarde uma atividade no LMC que tinha como objetivos a partir de duas situações reais, entender a diferença entre MU e MUV e, construir gráficos e tabelas para identificar os padrões relacionados ao MU e MUV.


                  A primeira experiência consistia em colocar um trilho de alumínio apoiado num pedaço de madeira para que ele ficasse inclinado e largar uma esfera da extremidade mais elevada, marcando o tempo durante a passagem da esfera por algumas marcas no trilho. A segunda experiência partia da observação do movimento de uma gota d’água ao descer uma proveta cheia de óleo.
Após a construção de gráficos e o preenchimento de tabelas que expressavam os valores coletados das experiências, os alunos responderam algumas perguntas dentre as quais: Cite duas situações cotidianas onde podemos observar o MU e o MUV, respectivamente.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

SISTEMA DE IRRIGAÇÃO ACIONADO POR LUZ


A preocupação com a oferta de água doce é percebida em inúmeras nações. Outra preocupação crescente e relacionada diretamente com a questão da água é a busca por formas menos agressivas de obtenção de energia, assim como a diminuição de seu consumo. Nesse cenário é que podemos entender a importância de tecnologias que possibilitem a redução do consumo de energia e a utilização mais racional da água.

O objetivo do trabalho feito pelos alunos do 3° ano da manhã (turma 3001), sob supervisão do professor Sérgio Bezerra, foi desenvolver um sistema de irrigação automatizado que tivesse como característica a economia de água e energia elétrica, usando materiais de baixo custo e que pudesse ser uma alternativa para pequenas plantações, como a horta de nossa escola.


O sistema de irrigação acionado por luz desenvolvido foi dividido em três partes.

A primeira é um circuito que funciona como um interruptor, pois ele é o responsável por ligar e desligar todo o sistema. Foi construído utilizando os seguintes materiais: 1 ponte de terminais, 2 leds, 1 transistor bc548, 1 transistor bd 135, solda fria e ferro de solda.



A segunda parte é a válvula hidráulica eletromagnética. Para a construção da parte inferior da válvula (Hidráulica) usou-se: seringa 60 ml, parafuso, plástico de caneta hidrocor, pequeno cone de plástico e cola epóxi. O pequeno cone de plástico foi usado para impedir a passagem de água (sempre que levantado) na parte de baixo da válvula hidráulica (seringa). Logo depois que o circuito é ativado a corrente elétrica gerada é imediatamente transferida para um eletroímã (parte eletromagnética), localizado na parte superior da válvula. Para a construção desse eletroímã foi utilizado: 300g de fio de cobre esmaltado, parafuso, polca, arruela e fita isolante.

Para construção da última parte foi usado: mangueira de nível, torneira três vias e cola de cano. Para que se conseguisse juntar a mangueira e as torneiras, foi necessário que usar cola de cano para evitar vazamentos. Essa terceira e última parte é onde acontece a irrigação propriamente dita.




Devido ao baixo consumo de energia (já que usa-se uma fonte de 12v ligada durante apenas algumas horas por dia) , e a economia de água (já que a irrigação é por gotejamento), foram alcançados bons resultados nos testes realizados.


Este trabalho foi apresentado na I FEICIMAF e recebeu o convite para ser apresentado na Mostra de Ciências: Ciência na Ilha 2012, organizado pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

PEGADA ECOLÓGICA: EM BUSCA DE UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL

Com o objetivo inicial de identificar, a partir da escola, as marcas que estamos deixando no planeta, os alunos do 2° ano do ensino médio da tarde (turma 2001) desenvolveram o projeto Pegada Ecológica: Em busca de uma sociedade sustentável, orientados pela professora de geografia Kélvia Romano.



Através de um questionário foi possível identificar as pegadas que a sociedade (neste caso os alunos e professores que o responderam) está deixando no planeta. O trabalho mostra que com pequenas práticas (economia de água e energia elétrica em atividades cotidianas, p.ex.) é possível mudar o cenário preocupante de degradação ambiental.




Os alunos e a professora envolvidos neste trabalho, que foi um dos destaques na I FEICIMAF, esperam que ele seja implementado em 2013 na escola para criar uma cultura de sociedade sustentável através de práticas que nos possibilitem tal consciência.