terça-feira, 23 de abril de 2013

A BIOLOGIA EVOLUTIVA E OS CLADOGRAMAS



No estudo da Biologia, mais especificamente quando se trata da Evolução, é comum vermos os livros didáticos, revistas de divulgação científica e sites, usando figuras e diagramas para sintetizar conceitos relacionados a essa teoria.
Muito usados pela sistemática filogenética (parte da Biologia que classifica hierarquicamente as espécies em grupos ou táxons baseada puramente em suas relações evolutivas), os Cladogramas mostram as relações entre táxons terminais formados por grupos que incluem as espécies derivadas de uma única espécie ancestral (grupo monofiléticos).

INTERPRETANDO UM CLADOGRAMA
Vamos agora a interpretação de um cladograma. Para isso tomemos como base o cladograma abaixo:
 

 A base do cladograma representa um ancestral comum compartilhado por todos os seres representados na figura e os ramos ou clados, os descendentes. Em alguns casos podemos inserir ao lado do cladograma uma escala de tempo possibilitando a visualização do período em que o grupo surgiu. Desta forma, podemos deduzir que organismos atuais não sãoancestrais de outros organismos atuais.

Nos cladogramas, cada dicotomia ou politomia (bifurcações) nos dizem que em um dado momento do passado, foi originada duas ou mais espécies a partir de uma linhagem ancestral que sofreu processos de especiação. Desta maneira, cada dicotomia representa um ancestral comum compartilhado por uma ou mais linhagens.

CLADOGRAMAS E ERROS CONCEITUAIS
Muitos questionam a validade da Evolução e um dos argumentos comumente usado para questionar tal teoria é o seguinte: Se o homem veio do macaco, por que ainda hoje existem macacos?
Segundo a teoria da Evolução, o que existe é uma ancestralidade comum entre os primatas modernos, e como já foi dito acima sobre os cladogramas, organismos atuais não são ancestrais de outros organismos atuais.


É importante perceber que um cladograma representa uma classificados de acordo com os ancestrais e as características comuns que os seres compartilham e  não representa uma escala (hierárquica) do "menos evoluído para o mais evoluído".

Por: Sérgio Bezerra

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A IMPORTÂNCIA DO SOL EM NOSSAS VIDAS


O nascer do Sol é um dos mais belos espetáculos da natureza. Nas grandes cidades, infelizmente, ele passa despercebido, não somente devido à correria do dia a dia, mas também devido ao fato de que os altos prédios e a poluição acabam ocultando-o.
Quem sai cedo de casa eventualmente tem a chance de ver esse fenômeno. Talvez muitos de nós já tenhamos observado a rápida transição que ocorre no amanhecer. Parece que, em um instante, tudo está escuro e, minutos depois, o Sol domina o ambiente.
A grande influência do Sol sobre nós fez com que ele fosse considerado uma divindade em muitas culturas. A sua luz e o seu calor são essenciais para a manutenção da vida na Terra.
            Praticamente todas as formas de energia usadas na nossa sociedade são oriundas do Sol. Por exemplo, a energia que extraímos dos alimentos foi quimicamente acumulada durante o processo de fotossíntese, por meio do qual as plantas usam a energia da luz solar para converter gás carbônico, água e minerais em compostos orgânicos e oxigênio gasoso.
            Ao ingerir um alimento, nosso organismo quebra as ligações químicas dessas moléculas e obtém energia, que é armazenada em outras moléculas, como a adenosina trifosfato (ATP).

            Quando nos dirigimos para o trabalho, seja por meio de automóveis, ônibus ou metrô, também utilizamos, de certa forma, a energia do Sol. Os biocombustíveis, gerados principalmente a partir da cana–de-açúcar (caso do etanol) e de óleos vegetais (caso do biodiesel), são exemplos disso.
            Na produção de combustíveis fósseis, derivados do petróleo, também ocorre uma transformação da energia solar. Admite-se que a origem do petróleo esteja relacionada à decomposição dos seres que formam o plâncton e de outras matérias orgânicas – restos de vegetais, algas e animais marinhos –, em um processo que demora centenas de milhões de anos. Quando queimamos esses combustíveis, liberamos a energia química que foi acumulada na matéria orgânica durante esse tempo.
A energia hidrelétrica, que representa grande parte da matriz energética do Brasil, também depende da energia solar. No momento em que a água desce pela represa da usina hidrelétrica, fazendo com que as turbinas girem e produzam eletricidade, há o processo de transformação da energia de movimento (energia cinética) da água em energia elétrica. Para que a represa continue a ter água, é necessário que haja chuvas e estas só acontecem por causa da evaporação da água provocada pelo Sol.
            Portanto, uma manhã ensolarada não é apenas prenúncio de um dia bonito. Ela deve servir também para nos lembrar da importância do Sol em nossas vidas.





Escrito por: Adilson de Oliveira
Modificado de: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/fisica-no-cotidiano

sexta-feira, 19 de abril de 2013

“MEDINDO CAPACIDADE E VOLUMES”



Muitas vezes a ciência (química, física, biologia e matemática) é vista apenas na teoria. Então, perguntamos: “como aprender ciência sem a experimentação?” em resposta a essa indagação, temos nossa aula prática de matemática co o tema: “MEDIDINDO CAPACIDADE E VOLUMES”. Veja as fotos e tire suas conclusões se vale a pena ou não praticar ciência.
Texto: Welington Soares, professor de matemática.
Turmas: 801 e 802; turno: Manhã.

terça-feira, 16 de abril de 2013

ESTUDANDO OS MOVIMENTOS


  Praticamente para qualquer lugar que se olhe é possível observar coisas em movimento: pássaros voando; pessoas andando; folhas das árvores balançando ao vento; etc. Se observarmos com um pouco mais de cuidado é possível perceber que alguns objetos se movimentam obedecendo a certos padrões. A Cinemática é a parte da física que se preocupa em estabelecer e estudar esses padrões de movimento, dentre os quais podemos destacar o Movimento Uniforme (MU) e o Movimento Uniformemente variado (MUV).



Quando um objeto se desloca com velocidade constante (um carro que se mantém a 60 km/h em uma rodovia, p. ex.), diz-se que ele está em um MU. Caso sua trajetória seja uma reta, particularmente podemos dizer que temos um objeto em um movimento retilíneo uniforme (MRU).



Caso exista variação em sua velocidade (paro o caso do motorista de um carro acionar o pedal do freio ou pisar com mais força no pedal do acelerador, p. ex.) e essa variação de velocidade for sempre igual em intervalos de tempo iguais, então dizemos que o referido objeto está em um MUV, ou seja, que tem aceleração constante e diferente de zero.
Baseados nesses conceitos, no dia 10/04/13, os professores Sérgio Bezerra e Tereza Salim desenvolveram com os alunos da turma 801 da tarde uma atividade no LMC que tinha como objetivos a partir de duas situações reais, entender a diferença entre MU e MUV e, construir gráficos e tabelas para identificar os padrões relacionados ao MU e MUV.


                  A primeira experiência consistia em colocar um trilho de alumínio apoiado num pedaço de madeira para que ele ficasse inclinado e largar uma esfera da extremidade mais elevada, marcando o tempo durante a passagem da esfera por algumas marcas no trilho. A segunda experiência partia da observação do movimento de uma gota d’água ao descer uma proveta cheia de óleo.
Após a construção de gráficos e o preenchimento de tabelas que expressavam os valores coletados das experiências, os alunos responderam algumas perguntas dentre as quais: Cite duas situações cotidianas onde podemos observar o MU e o MUV, respectivamente.