segunda-feira, 18 de agosto de 2014

CINTURÃO DE KUIPER

Cinturão de Kuiper, também chamada Cintura de Edgeworth ou Cintura de Edgeworth-Kuiper, é uma área do sistema solar que se estende desde a órbita de Netuno, a 30 UA do Sol, até 50 UA do Sol.

Imagem artística do Cinturão de Kuiper
Sua existência foi sugerida por Gerard Kuiper (1905-1973) em 1951. Em 1993, Miles Standish reanalisou os dados, e descobriu que a anomalia era menor. No entanto, desde a descoberta de 1992 QB1 - o primeiro objeto nesta região -, já foram catalogados mais de mil outros pequenos objetos transnetunianos. Acredita-se que nesta região existam mais de 100 mil pequenos corpos celestes.
Este cinturão possui milhares de pequenos corpos, estes com formação semelhante à dos cometas. A diferença é que estes pequenos corpos nunca volatizaram seus gelos, de maneira que não possuem nem coma nem cauda, isso se dá por eles estarem orbitando longe do calor do Sol.
Destes, são conhecidos doze com diâmetro de quase ou mais de 1000 km inclusive um (Éris ~3000 km) que é definitivamente maior que Plutão (embora haja incertezas de 10-15%). Por estar localizado além da órbita de netuno, os objetos do cinturão de Kuiper são chamados de transnetunianos, assim como Plutão e sua lua Caronte, e o planeta-anão Éris.

Comparação de tamanho entre a Terra e objetos do Cinturão de Kuiper
            Já foi observado mais de 800 objetos do Cinturão de Kuiper, o que comprova sua existência. Aliás, a comprovação da existência do Cinturão de Kuiper, e da existência destes 800 objetos, fez com que a IAU (International Astronomical Union) criasse uma definição nova para planetas, fazendo, desta forma, com que Plutão deixasse de ser considerado um planeta do sistema solar e passasse a ser considerado apenas, um planeta-anão.

Modificado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cintura_de_Kuiper
Fabrício Souza (3001 - manhã) e Ana Carolina Farias (1001 - Manhã)

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O VÍRUS EBOLA

O que é:
O vírus Ebola é o causador de uma doença chamada Febre Hemorrágica Ebola. O vírus é transmitido através do contato com o sangue, secreções respiratórias ou outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados.
Geralmente, o vírus da Ebola pode originar sintomas como febre, dores musculares, lesões na pele e hemorragias e não tem cura, pois ainda não existe nenhum tratamento, nem uma vacina que seja eficaz.
O Ebola é uma doença frequente em países africanos como Sudão, Uganda, Costa do Marfim, Gabão, Guiné Conacri, Nigéria, Serra Leoa e Libéria e, por isso, não é recomendado viajar para estes países até que a epidemia tenha sido controlada.
 
O vírus Ebola

Sintomas do vírus Ebola
Os sintomas do vírus Ebola podem demorar de 2 a 21 dias para aparecer após a contaminação. São sintomas do Ebola:
·           Febre acima de 38ºC;
·           Dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta;
·           Fraqueza e cansaço fácil;
·           Olhos avermelhados;
·           Diarreia e vômito com sangue;
·           Bolhas na pele;
·           Sangramento pelo nariz, ouvido, boca e região íntima;
·           Alterações cerebrais.
Todos estes sintomas estão relacionados com o surgimento de hemorragias por todo o corpo porque quando o vírus Ebola entra no organismo ele se prende em várias células e se multiplica muito rapidamente, lesionando todos os vasos sanguíneos, causando hemorragia generalizada e falência múltipla dos órgãos.

Transmissão do vírus Ebola
A transmissão do vírus Ebola ocorre através do contato direto com sangue, secreções respiratórias ou outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados com o vírus.
As populações africanas são muito infectadas pelo vírus Ebola porque, devido à sua cultura, as famílias lavam o corpo dos mortos antes do enterro e a vítima ainda consegue transmitir o vírus a todos aqueles que entram em contato com o corpo, mesmo depois de morta.

Indivíduo com Ebola

Prevenção do vírus Ebola
A prevenção do vírus Ebola consiste em evitar o contato com indivíduos ou animais infectados com o vírus, usar roupa especial de proteção quando o indivíduo necessitar de contatar com um paciente infectado e evitar frequentar locais públicos como shoppings quando há epidemias.

Tratamento do vírus Ebola
O tratamento para o vírus Ebola consiste em manter o paciente hidratado e alimentado, mas não existe um tratamento específico que seja capaz de curar o Ebola. Os pacientes infectados são mantidos em isolamento no hospital para tomar analgésico para diminuir as dores, e antieméticos, para diminuir os vômitos e também para evitar a transmissão da doença para outros.
Pesquisadores estão estudando como criar um medicamento que possa curar o Ebola, mas apesar dos avanços científicos, eles ainda não foram aprovados para serem usados em humanos.