segunda-feira, 18 de outubro de 2010

I FEICIMAF (FEIRA DE CIÊNCIAS MARIA ARAÚJO DE FIGUEIREDO)

Atenção professores e alunos vêm ai a nossa I FEIRA DE CIÊNCIAS MARIA ARAÚJO DE FIGUEIREDO (I FEICIMAF) nos dias 13 e 14/01/2011.

No total serão 50 trabalhos, sendo divididos em:

  • 8 para alunos da 1a a 4a séries do ensino fundamental,
  • 16 para os alunos da 5a a 8a séries do ensino fundamental,
  • 26 para alunos do ensino médio e EJA.

Para o sucesso de nossa feira, os professores coordenadores ministraram mini-curso aos professores que irão orientar os trabalhos a previsão para a realização deste mini-curso é que ocorra ainda este mês.

OBJETIVOS:

Os principais objetivos da I Feira de Ciências do MAF são promover a integração de estudantes, professores e comunidade escolar, sensibilizar a comunidade para a necessidade de tomar atitudes positivas em relação ao ambiente, como: evitar o desperdício de água, alimentos e energia elétrica, acondicionar corretamente o lixo, etc. e promover a reflexão sobre o desenvolvimento sustentável na Amazônia e a situação ambiental planetária.

OS TRABALHOS DEVERÃO SER DE NATUREZA:

1. De investigação sobre fenômenos naturais e sociais

2. De inovação tecnológica

3. De informação relevante para a comunidade

4. Experiências pedagógicas

A SELEÇÃO DOS TRABALHOS OBEDECERÁ AOS SEGUINTES CRITÉRIOS:

1. Pré-seleção por turma:

Será escolhido para cada turma um professor responsável. Caberá a ele fazer a pré-seleção para dizer qual(is) trabalhos da turma deverão avançar para a próxima faze da seleção.

Cada turma deverá ser dividida em equipes e os professores responsáveis terão autonomia para definirem o número de participantes de cada equipe e o critério para a escolha dos temas a serem desenvolvidos.

O professor coordenador da(s) turma(s) será o responsável pela seleção dos trabalhos nesta fase, o mesmo encaminhará à próxima fase um número médio de dois trabalhos por turma.

OBS1: Para as turmas do ensino fundamental, haverá apenas a primeira fase (Pré-seleção) já cabendo ao seu orientador definir o trabalho que representará a turma na I FECIMAF.

2. Seleção por banca mista:

Será formada, pelo comitê organizador deste evento, uma banca composta por 3 professores de diferentes disciplinas para fazer a seleção dos trabalhos do ensino médio que irão a I FECIMAF, observando o número de trabalhos indicados no corpo deste projeto.

ITENS DE AVALIAÇÃO

1. Quanto à finalidade e produto do trabalho:

I. Caráter investigativo

II. Criatividade

III. Relevância

IV. Adequação ao nível escolar do(s) expositor(es)

V. Organização

2. Quanto ao desempenho dos expositores

I. Domínio do conteúdo

II. Postura do(s) expositor(es

III. Desenvolvimento e seqüência lógica

IV. Conclusão coerente com o tema do trabalho

PREMIAÇÃO

Os trabalhos, em cada nível de ensino, que obtiverem maior pontuação na avaliação da comissão avaliadora serão contemplados com certificados de honra ao mérito e serão inscritos na seleção da Feira de Ciências do Estado do Pará (FEICIPA 2011), para representarem nossa escola.

Maiores informações com os professores coordenadores ou ainda no blog da escola famnoticias.blogspot.com ou no blog do LMC laboratoriodecienciasmaf.blogspot.com.

Coordenação:

Sérgio Henrique de Oliveira Bezerra

Miguel Nivaldo Rodrigues da Silva

Denise Costa da Rocha Santos

Edilson da Silva Peixoto

Danúbia Tavares da Silva

Welington Luís Silva Soares

Nágila Kilvia Silva Sulaiman

Maria Alice Miranda Corrêa

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

OBF 2010

Foi realizada no dia 14 de agosto de 2010 em todo o país a 12ª edição da Olimpíada Brasileira de Física (OBF 2010). Pelo segundo ano consecutivo, os alunos de nossa escola participaram desta prova. Parabenizamos os 14 alunos que obtiveram média e, portanto, foram classificados para a segunda fase da OBF 2010. Abaixo segue a lista com o nome completo e a série de cada aluno.

Alunos classificados para a 2ª fase


Nome Série
AYLAN JORGE M. DO NASCIMENTO 1
MURILO PINHEIRO PIMENTEL 1
RAY N. DAMASCENO 1
TAMIRIS BARATA LEAL 1
ALINE SOUZA MORAES 2
ANDRÉ DA SILVA CHAVES 2
ERIKA RODRIGUES RIBEIRO 2
PAULO MÁRCIO DA COSTA 2
SUELLEM DE ALMEIDA MACHADO 2
EDIELSON VELOSO MACIEL 3
EDIVANA MAC SILVA DO AMOR DIVINO 3
LUANA TAHÍS BARATA NEVES 3
BIANCA CRISTINE DE SALES MANEI 8
RÔNISSON RODRIGUES FAVACHO 8

As provas da 2ª Fase ocorrerão no dia 25/09/2010 (sábado) em locais definidos pelo Coordenador Estadual e posteriormente divulgado no Laboratório de Ciências de nossa escola.

Atividades de Investigação nas Séries Iniciais

Num mundo em que basta olharmos ao nosso redor para perceber a importância das ciências, ainda tem gente que acha que fazer pesquisa científica é coisa só pra “gente grande”!
As aulas da 3ª série da tarde (turma 301) mostram que Ciência também é coisa de criança. Com o tema SOLO, a turma desenvolveu duas experiências no laboratório de nossa escola, sob a supervisão dos professores Elielton Costa e Sérgio Bezerra, a partir das quais estudaram de maneira mais detalhada a Influência do tipo de solo para a germinação de sementes e erosão do solo e sua relação com a vegetação.
Na primeira atividade a maioria dos alunos formulou a hipótese de que entre sementes plantadas em algodão, areia branca e terra preta, as sementes se desenvolveriam mais rápido na terra preta. Após a turma ser dividida em três grupos (algodão, areia branca e terra preta), cada aluno ficou responsável por levar pra casa e cuidar, durante uma semana, de sementes de feijão e alpiste plantadas nos diferentes materiais. No decorrer da semana os alunos foram orientados a fazer as anotações do que eles observaram em um modelo de relatório dado pelos professores. Na volta ao laboratório, com base na comparação entre as “plantinhas” de cada aluno, eles puderam constatar que a hipótese inicial da maioria era verdadeira, apesar de ela não ter sido elaborada pela totalidade da turma. Seguiu-se a discussão para entendermos o porquê a terra preta propiciava um crescimento mais acelerado das sementes. Após a visualização dos diferentes matérias no microscópio do laboratório, os alunos em sua maioria concluíram que a diferença de velocidade de crescimento tem relação com a quantidade de humos presente na areia preta.
Elaboração de hipótese, montagem e observação do experimento, análise dos dados e conclusões são etapas presentes em várias pesquisas científicas e os alunos da 3ª série mostraram que eles também podem produzir conhecimento científico.








Por: Sérgio Bezerra

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Gaspar Viana, Cientista Paraense.


O bairro do Reduto, Belém-Pa, entre o século XIX e começo dos XX, era praticamente um bosque com seu verde exuberante. Nasce e cresce uma das maiores personalidades da medicina nacional e internacional, o orgulho do Pará e que, modéstia parte, podemos chamar de gênio: Gaspar de Oliveira Viana. A residência onde nasceu o menino inteligente e aplicado ainda está de pé e hoje abriga o colégio dom Bosco. Uma placa de pedra em homenagem a ele está encrustada no muro externo com os dizeres “aqui nasceu o grande feitor da humanidade e mátir da ciência Gaspar Viana.
COMO VIVEU ESSE GÊNIO DA MEDICINA?
Menino simples que concluiu seus estudos no então renomado colégio Paes de carvalho obstinado por seu sonho, aos 18 anos mudou-se para o rio de janeiro, em 1903, com o intuito de cursar medicina, e assim descobrir mas tarde a cura para a leishmaniose. O menino curioso montou com seu irmão um laboratório de analise clinica perto do hospital santa casa de misericórdia, no largo do rio. Movido pela vontade de aprender Gaspar passou a freqüentar esse hospital. Percorria diariamente a enfermaria, fazia necropsia. Em 1907 a febre amarela foi extinta no rio e a doença de chagas era descoberta.

DEVOÇÃO Á CIÊNCIA E MORTE PREMATURA!!
Gaspar Viana foi o descobridor de uma doença chamada leishmaniose ou leishmaníase ou calazar ou úlcera de Bauru é a doença provocada pelos protozoários do gênero Leishmania, transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, também chamados de mosquito palha ou birigui. Gaspar foi além, não restringiu seus estudos a proporção da especie e assim descobriu o tratamento da doeça. Em 1912, Viana comprovou que o tártaro emético era eficaz no combate da esquistossomose ,era o marco inicial da quimioterapia anti-infecciosa. Ele também realizou trabalhos importantes para a medicina tropical, a respeito da blastomicose e outras micoses ,e ainda sobre a evolução do tripanossoma cruzi nos tecidos humanos e de animais. Aos 29 anos em 1914, nosso héroi morreu vitima de sua própria devoção a ciência.. Enquanto fazia necrópsia, uma incisão acidental fez com que ele adquirisse uma grave infecção turbeculosa que evoluiu para granúlia e meningite, falecendo, portanto, 2 meses depois, no dia 14 de junho daquele ano.

Postado por Edvana Mac, Bolsista Pibic Jr.(LMC-MAF)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Efeito estufa pode estimular vulcão na Islândia

Estudo mostra que, nas próximas décadas, derretimento de geleiras estimularia geração de magma no país


A população mundial tem acompanhado, nos últimos dias, pelo noticiário os efeitos ambientais significativos ocasionados pela atividade de um gigantesco vulcão na Islândia. Tal fenômeno vem gerando, inclusive, um verdadeiro caos aéreo de proporção global, com efeitos sentidos até mesmo aqui, no Braisl. A Islândia é um pequeno país do continente europeu que está localizado geograficamente sobre uma das fendas divisórias de grandes placas tectônicas terrestres.
Uma placa tectônica ou tectónica é uma porção de litosfera limitada por zonas de convergência, zonas de subducção e zonas conservativas. Atualmente, a Terra tem sete placas tectônicas principais e muitas mais sub-placas de menores dimensões. Segundo a teoria da tectônica de placas, as placas tectônicas são criadas nas zonas de divergência, ou "zonas de rifte", e são consumidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se regista a grande maioria dos terramotos e erupções vulcânicas. São atualmente reconhecidas 52 placas tectônicas, 14 principais e 38 menores , conforme se pode observar na figura abaixo:



O que o noticiário não tem enfatizado é que o aumento dessa atividade vulcânica no planeta está diretamente relacionada com a acelerada degradação ambiental, resultado de intervenções inconsequentes do homem que, por sua vez, comprometem o equilíbrio e a própria manutenção de níveis adequados de condições para a vida no planeta.

Vejam o que diz essa matéria publicada recentemente no portal da revista Exame da Editora Abril:

São Paulo - Artigo científico publicado na última Philosophical Transactions of the Royal Society propõe que a erupções vulcânicas na Islândia podem estar relacionadas com o aquecimento global.

De acordo com a pesquisa liderada por um grupo da Universidade Islândia, o derretimento das geleiras no país pode estimular a geração de magma no subsolo do país. Este cenário, segundo os pesquisadores, favoreceria um aumento das atividades vulcânicas. O processo para que o magma chegue a superfície, contudo, pode demorar décadas ou mesmo séculos.

Em outro estudo presente na publicação eventos climáticos, como o El Niño, são apontados como causa para o aumento de abalos sísmicos e atividade vulcânica. Isso porque, para os pesquisadores, as mudanças atmosféricas podem influenciar o movimento da crosta terrestre.

Especula-se ainda a associação entre o aumento do nível dos oceanos, ou a redução, dependendo do cenário climático, e o aumento na freqüência de terremotos.
Um dos estudos sugere também a ameaça que hidratos de gás, ou clatratos, gases presos dentro de cristais resfriados, podem representar. Pois, na medida em que derretem, esses cristais liberam gases estufa na atmosfera, além disso, podem ainda promover desabamentos submarinos, que, por sua vez, podem gerar tsunamis.

Como bem se vê, Gaia (o Planeta Terra) mais uma vez dá a humanidade uma pequena demonstração de sua força, meio que em forma de alerta, reagindo às ações irracionais e irresponsáveis do homem materializadas em forma de atividades econômicas imediatistas e não sustentáveis. Cabe aqui o apelo á razão e ao bom senso intrínseco ao animal homem para que, na sua sede cada vez maior de lucros, se aperceba que os prejuízos advindos de sua inconseqüência pode representar um tiro no próprio pé.


Curiosidade científica: no interior da nuvem vulcânica, uma paisagem de ficção científica

O carro avança calmamente pela penumbra, faróis e pára-brisas ligados, através da chuva de cinzas: quando se penetra no interior da nuvem de fumaça projetada pelo vulcão islandês em erupção, uma paisagem de ficção científica se abre.
Na escuridão quase completa, como se fosse noite em pleno dia, atravessa-se num silêncio absoluto os campos totalmente cobertos por uma camada de cinzas, com algumas vacas mostrando sinal de vida na região e os carros 4x4 da polícia atravessando em alta velocidade.
Um grupo de fazendeiros faz uma ronda para tentar colocar no abrigo os animais que não podem mais se alimentar. A poeira expelida há três dias pelo vulcão é tóxica para eles.
"É o inferno", suspirou Einar Vidarsson, de 29 anos, "nunca vimos nada parecido. Meu irmão tem mais de 130 cavalos. Ele os levou para o interior esta manhã, mas teve que andar ao longo da rodovia em total escuridão", contou.
O pequeno grupo visita também os moradores das proximidades de Nupur, um conjunto de algumas fazendas isoladas no sul da Islândia, a poucos quilômetros do vulcão Eyajafjöill, para assegurar se tudo vai bem.

Asta Sveinbjarnardottiri e seu marido Gudmundur, ambos com 86 anos, se protegem no interior de sua confortável casa, cujas paredes são cobertas de retratos em preto e branco das antigas gerações que moraram ali.
"Eu sonhei que isso iria acontecer. Eu sonhei com fogo, mas no meu sonho, o fogo se extinguia", descreveu a senhora, que se recusou a sair do local. Se ela tem medo? "Nei, nei, nei!" (não, não e não!), assegurou.
Do lado de fora, um forte odor de enxofre paira no ar e não se pode ver nada além de vinte metros de distância. Tudo está completamente cinza. Um ambiente que relembra cenas apocalípticas do filme "Mad Max".
Graças aos ventos que sopram as espessas colunas de fumaça de Eyjafjöll para o Oceano Atlântico e para a Europa, só uma pequena parte da Islândia, no sul, se encontra recoberta pelas cinzas que paralisam grande parte do tráfego aéreo europeu.
À exceção das fazendas e pequenas aldeias da costa sul da Islândia, o resto do país foi poupado. A polícia bloqueou os acessos à zona, mas os habitantes foram autorizados a retornar às suas casas.
Em outras vilas próximas ao vulcão, onde as enchentes provocadas pelo repentino derretimento das geleiras causaram pequenos estragos, os moradores respeitam as instruções deixando suas casas temporariamente, segundo a polícia.
Em uma ilha pouco povoada e localizada sobre uma falha sísmica e vulcânica, é preciso saber aceitar o destino.
Aqui, "todos verão, ao menos duas vezes em sua vida, erupções, alguns tremores de terra, tempestades de neve ou no mar", enfatizou Haraldur Gudmunsson, um jovem de 22 anos da aldeia de Hvolsvollur, a uns quinze quilômetros ao oeste da erupção.



Modificado de:
http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/aquecimento-global-pode-aumentar-atividade-vulcanica-islandia-551482.html.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_tect%C3%B3nica.
http://pt.kioskea.net/news/13641-no-interior-da-nuvem-vulcanica-uma-paisagem-de-ficcao-cientifica.
Acesso em 22 de abril de 2010

Prof°. EDILSON PEIXOTO

terça-feira, 13 de abril de 2010

A Terra é Azul

A água existente em nosso Planeta ocupa ¾ da crosta terrestre, formando mares, rios e lagos. Ela penetra no interior da Terra, construindo verdadeiras lagoas e rios subterrâneos. Como você pode perceber o nosso planeta é constituído em maior parte por água, daí o fato do tema a terra é azul. Apesar disso, no mundo todo faz-se as seguintes perguntas:


A ÁGUA NA TERRA ESTÁ SE ESGOTANDO? É VERDADE QUE NO FUTURO PRÓXIMO TEREMOS UMA GUERRA PELA ÁGUA?
O Alarmismo

O relatório anual das Nações Unidas faz terríveis projeções para o futuro da humanidade. A ONU prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para necessidades básicas. Segundo dados estatísticos existem hoje 1,1 bilhão de pessoas praticamente sem acesso à água doce. Estas mesmas estatísticas projetam o caos em pouco mais de 40 anos, quando a população atingir a cifra de 10 bilhões de indivíduos. A partir destes dados projeta-se que a próxima guerra mundial será pela água e não pelo petróleo.
Qual o volume de água potável disponível?
Os dados que são utilizados pela mídia mundial são: de toda a água disponível na terra aproximadamente 97% está concentrada nos oceanos. A água doce corresponde a menos de 3% restantes. Você acha esse percentual pouco? Então, leia isto: destes 3% somente 0,007% é de água doce acessível, o restante é de difícil acesso (figura 1).




Figura 1: Distribuição e Disponibilidade de Água no Mundo.

Fonte: World Resources Institute, ONU.



Assustado? A realidade não é tão terrível quanto estes números parecem apontar. Em sua grande maioria estes números estão sendo manipulados, por alguns, de forma a criar uma verdadeira histeria coletiva em relação a água.


O que está sendo feito em relação a isso?
• Em decorrência das notícias alarmistas vários países já começam a se preparar para a venda de grandes volumes de água, pensando em lucrar em cima da necessidade dos outros. No Canadá, por exemplo, a preocupação já é com a legislação que não permite a venda de grandes volumes como é feito com o petróleo.
• A população se prepara para tempos ruins, onde o consumo de água deverá ser significativamente reduzido. Existe uma tendência mundial de culpar e perseguir aqueles que, mesmo pagando, consomem mais.
As reservas mundiais de água
• Em primeiro lugar é importante falar que nós Brasileiros, no que diz respeito a água, estamos muito bem, obrigado. O Brasil apresenta 14% do recurso hídrico mundial, sendo a distribuição dos mananciais (segundo a ONU), conforme o gráfico ao lado. Neste gráfico verificamos que 80% da água doce se encontra na região amazônica, mas que abastece apenas 5% da população brasileira. Os 20% restantes estão divididos pelo país, e abastecem 95% da população brasileira. Logo, a distribuição da água não só no Brasil, mas também no Mundo é muito desigual e, uma grande parte do planeta está situada em regiões com carência de água. Além do Brasil, a Rússia, China e Canadá são os países que basicamente "controlam" as reservas de água doce mundial. No momento cabe a estes países, em caráter de urgência, desenvolver tecnologias que permitam a captação, armazenamento e preservação da água e seus mananciais.

É muito importante dizer que apesar de termos a impressão de que a água está desaparecendo, a quantidade de água na Terra é praticamente invariável há centenas de milhões de anos, ou seja, a quantidade de água permanece a mesma o que muda é a sua distribuição e seu estado. O causador deste fenômeno é um processo chamado Ciclo Hidrológico.



A água somente passa a ser perdida para o consumo basicamente graças à poluição e à contaminação, nunca devido ao assoreamento como muitos dizem. São estes fatores que irão inviabilizar a reutilização, causando uma redução do volume de água aproveitável da Terra.


O gerenciamento da água é que deve ser considerado o grande problema e não seu "desaparecimento". Desta forma quando o Governo tenta culpar o usuário pelo consumo excessivo de água está, na realidade, confessando a sua incapacidade em suprir este excesso de água no presente e, possivelmente, no futuro. O cidadão pode e deve evitar perdas desnecessárias do produto, mas não deve, sob hipótese nenhuma, ser responsabilizado pela falta de água. A única forma de inviabilizar a água para o consumo é a contaminação da mesma por poluentes. Portanto cabe, mais uma vez as autoridades criar leis severas que punham exemplarmente aqueles que poluem e contaminam as águas.


Mais informações, consulte nestes sites:

http://www.cesan.com.br/page.php?30
http://www.geologo.com.br/aguahisteria.asp
http://www.obraweb.com.br/hidraulica/uso-racional-da-agua-disponibilidade-mundial

Modificado por: Danúbia Tavares (Profª. de Química).

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Conheça a Gripe A

A Gripe A é uma doença provocada pelo novo vírus da gripe pandêmica (H1N1) - ver imagem ao lado. Este novo subtipo de vírus, que apareceu recentemente (em 2009) e tem capacidade de infectar os seres humanos, contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da gripe pandêmica (H1N1) 2009 é transmissível entre os seres humanos.
Os sintomas de infecção pelo novo vírus da gripe pandêmica (H1N1) 2009 nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela Gripe Comum: febre, falta de ar, sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido) e dor de garganta. É possível a ocorrência de outros sintomas, como: dores corporais ou musculares, dor de cabeça, arrepios, fadiga e vômitos ou diarréia.
A doença é particularmente grave em imunodeprimidos (incluindo a infecção HIV/SIDA), nos diabéticos, nas grávidas, em indivíduos com obesidade extrema ou que sejam portadores de doenças crônicas de natureza cardíaca, pulmonar ou renal.
O modo de transmissão do novo vírus da gripe pandêmica (H1N1) 2009 é idêntico ao da Gripe comum.
O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indiretamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada - por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, copos utilizados por varias pessoas, etc.
Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.

Como fazer para prevenir a disseminação do vírus caso você esteja doente?

- Limite o contacto com outras pessoas, tanto quanto possível;
- Mantenha-se em casa durante sete dias, ou até que os sintomas desapareçam, caso estes perdurem;
- Cubra a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel; nunca as mãos! Em último recurso utilize o antebraço;
- Utilize lenços de papel uma única vez e coloque-os de imediato no lixo;
- Lave freqüentemente as mãos com água e sabão, em especial após tossir ou espirrar;
- Pode usar toaletes descartáveis com soluções alcoólicas.

Veja o Calendário de Vacinação!




• Dia 08 de Março a 19 de Março – Profissionais de Saúde e Indígenas
• Dia 22 de Março a 21 de Maio – Gestantes.
• Dia 22 de Março a 02 de Abril – Doentes Crônicos, exceto idosos e crianças de 06 meses a 02 anos.
• Dia 05 de Abril a 23 de Abril – Jovens de 20 a 29 anos.
• Dia 24 de Abril a 07 de Maio – Idosos com mais de 60 anos com doenças crônicas.
• Dia 10 de Maio a 21 de Maio – Pessoas de 30 a 39 anos

quinta-feira, 18 de março de 2010

Manguezais: As florestas da Amazônia costeira


Os manguezais da costa amazônica, distribuídos por Amapá, Pará e Maranhão, ocupam uma área de 9 mil km2 e correspondem a 70% dos manguezais do Brasil. Os 679 km de linha de costa entre os estados do Pará e do Maranhão formam o maior cinturão contínuo de manguezais do mundo. Essas florestas de mangue com árvores de grande porte, situadas no litoral atlântico e recortadas por rios e canais de águas escuras e tranqüilas, são o refúgio de diversas espécies de crustáceos, peixes, moluscos e aves marinhas. Os mangues amazônicos, porém, ainda são desconhecidos pela maioria dos brasileiros.
Os manguezais, que ocorrem em todas as regiões costeiras tropicais e subtropicais do mundo, caracterizam-se pelo sedimento lamacento e salino, inundado diariamente pela maré. Sobre esse sedimento formam-se bosques de árvores que apresentam adaptações para sobreviver à salinidade e à inundação. Essas florestas peculiares têm grande importância ecológica porque são áreas de reprodução e atuam como berçários para várias espécies marinhas, em especial crustáceos e peixes, que encontram nas águas tranquilas e escuras o refúgio ideal para suas larvas e filhotes.

Manguezais na Amazônia

Os manguezais amazônicos formam verdadeiras florestas, com relatos de árvores de até 30 m de altura e 1 m de diâmetro. O grande porte dessas árvores provavelmente resulta das temperaturas tropicais, da grande amplitude de marés e da costa muito recortada, com ondas suaves, condições consideradas ideais para o desenvolvimento desse ecossistema. Dependendo da influência das marés e da localização dos mangues no estuário, estes podem ser salinos ou salobros (com pouca influência de água salina).
Apesar do tamanho das árvores e da exuberância dos manguezais, existem apenas seis espécies de árvores consideradas exclusivas de mangue, ou seja, dominantes nesse ambiente. Muitas aves frequentam os mangues amazônicos, mas merecem destaque a garça (Ardea alba), o guará (Eudocimus ruber), com sua plumagem de um vermelho intenso, quando adulto, e diversas espécies de maçaricos. As aves procuram o mangue para reprodução, chegando a formar grandes ninhais, ou para encontrar alimento.


Impactos

Provavelmente por causa das grandes distâncias e das dificuldades de acesso, os manguezais amazônicos podem ser considerados bem preservados, se comparados aos de outras regiões do país. No entanto, mesmo na Amazônia, os mangues começam a perder espaço para a crescente e desordenada expansão urbana costeira, para o aumento do turismo e para a construção de estradas. A abertura de estradas em áreas de manguezal beneficia o acesso a cidades antes isoladas, mas interrompe a circulação das marés e traz outros riscos, como o atropelamento de animais silvestres.
O rápido crescimento demográfico da região costeira, principalmente no Pará, de acordo com o Censo Brasileiro de 2000, começa a pôr em estado de alerta a comunidade científica e os ambientalistas, que buscam alternativas de uso racional dos recursos, antes que se esgotem. É preciso, antes de tudo, que governo e sociedade despertem para a realidade de que nossos recursos naturais são finitos e de que o uso e aproveitamento de áreas costeiras devem ser planejados, respeitando os limites humanos e ambientais. Só assim será possível garantir o espetáculo de beleza das florestas de mangue da Amazônia costeira.




Modificado de:
Manguezais: As florestas da Amazônia costeira - Artigo publicado na CH 264 (outubro/2009)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010